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terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Jogue fora 50 coisas



No último dia do ano de 2011, ao anoitecer, peguei um sino de metal (um dos três que, nas mãozinhas delicadas de lindas daminhas de honra, anunciaram a entrada da mais linda noiva de 2011, Mc Sister) e andei por toda casa, com as janelas abertas, mentalizando tudo de negativo, tudo de ruim que aqui ocorrera, não só em 2011, mas ao longo de alguns anos, e imaginando que o som do sino levava tudo pelas janelas.
Depois, em um recipiente branquinho e novo de porcelana, coloquei canela em pó e segui por toda a casa, soprando a canela em cada cômodo e mentalizando tudo de bom, de transformador, que desejava para 2012.
Há muito eu, apesar de adorar a virada de ano, não realizava ritual algum. Não que os considerasse bestas ou sem efeito ou sei lá o quê. Apenas por inércia. Aliás, a inércia, foi uma das coisas negativas que mentalizei sendo levada desta casa pelo som do sino. Sorry, Newton!
Comecemos então a romper a inércia, inclusive de falta de posts por aqui!

Janeiro é mais do que propício a dar uma organizada na casa, no armário. Acredito que organizando algumas coisas, tirando coisas que você não usa, você movimenta energias, se desfaz de vibrações que não são mais positivas e faz um exercício de organizar a própria cabeça, visualizando o que realmente importa para você hoje.
Assim, coloquei em prática dicas coisas do livro: Jogue fora 50 coisas, de Gail Blanke.
Confesso que comprei o livro, por acaso, no aeroporto e pensei em duas coisas: uma resenha para o blog e dicas didáticas para minha mãe se desfazer de algumas coisas ao mudar para sua nova casa. Afinal, eu não precisava disso, nunca tive dificuldade de me desfazer das coisas!
Já no início do livro, dei-me conta de que ele seria útil pra mim também. Surprise!
Bem, li o livro e fiz sim uma faxina geral, embora não tenha anotado tudo, como a autora sugere. E acabei tão egoísta com meu exercício de limpeza, que não compartilhei aqui.
Mas eis que neste mês, descobri que o livro não se aplica uma única vez. É ótimo, útil e duradouro! Em menos de seis meses, utilizei-o duas vezes! O livro ataca o lixo material, a bagunça mental e ajuda a "entrar" na limpeza. E, é óbvio que a autora não sugere jogar literalmente tudo no lixo e sim, doar, vender, reciclar e, eventualmente, jogar fora mesmo.
Fica a dica, então, acompanhada de alguns trechos que achei muito interessantes no livro:
1. "Se uma coisa - peça de roupa, sapato, peça de decoração, qualquer coisa - é um peso para você ou faz com que se sinta mal consigo mesmo, ou se simplesmente fica ali ocupando espaço e não traz nada positivo, ela vai embora."
2. "Se você achar que está gastando muito tempo tentando descobrir se guarda ou se abre mão de determinada coisa, ela deve ir embora."
3. "Pegar coisas e jogá-las fora envolve tomar decisões. E tomar decisões pode ser um processo desgastante... Não decidir é a causa primordial de todo lixo - físico, emocional e espiritual - de nossas vidas. E se não conseguimos decidir de que roupas nos livrar, como vamos resolver o que jogar fora de nossos armários mentais - armários que estão transbordando com o lixo das indecisões? Sempre é mais fácil não decidir!"
4. " A bagunça esconde a clareza. A bagunça também limita sua agilidade, para não dizer sua capacidade de identificar as oportunidades para periodicamente refinar, e, às vezes, reinventar-se."
5. "Ao se livrar da culpa, ele poderia deixar para trás o que aconteceu. Ah, ele não se perdoou completamente. Ele não tinha dúvidas de que deveria ter agido diferente. Mas o que foi feito estava feito. E agora era hora de seguir em frente."
6. "Estar certo sobre o que está errado em alguém ou em alguma coisa é quase irresistível para a maioria das pessoas."
7. "Alguma coisa acontece ou alguém diz algo e imediatamente nós atribuímos um significado, uma interpretação. E aí, pronto: juntamos o fato à interpretação e isso se torna a 'verdade'... Invente interpretações que levem você para a frente, rumo à vida dos seus sonhos, e não a um passado que já deveria ter acabado."

Digo pra vocês que a leitura e o exercício são maravilhosos. A limpeza começa pelo quarto, passa pelo banheiro, cozinha, sala de estar, de jantar, sótão, garagem e acaba com VOCÊ livre,  limpo e descobrindo sua música!



Comentários
2 Comentários

2 comentários:

  1. Eu tava sentindo falta do pot pourri! Concordo plenamente com as dicas. Cada vez q eu me mudo (ultimamente foram varias) aproveito pra faxinar geral eh a sensação e maravilhosa! A minha dica pra organizar o que tem q ser guardado eh usar caixas e etiquetar, especificando exatamente o q tem dentro. Ajuda na hora de mudar de novo! Beijos

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  2. acho que é exatamente esse o livro que estou precisando!!! ando num estado de inércia que só vendo. meu quarto virou um depósito.
    mas organizar e arrumar (sou virginiana!!!!) sempre me faz bem. só estava precisando de um "empurrão"!!! rsss
    obrigada!
    bjao
    Ah...eu tb já estava com saudades do pot pourri!!!!

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Fico muito feliz em saber sua opinião...

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