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quinta-feira, 23 de junho de 2011

O Jogo do Contente

Se você não conhece a Pollyanna, personagem do livro de Eleanor H. Porter, publicado em 1913, recomendo que trate logo de conhecê-la. Ainda não é tarde!
Preciso dizer que Pollyanna foi um livro que me marcou profundamente. O livro conta a história de uma menina orfã que aprendeu o jogo do contente com seu pai no dia em que esperava ganhar uma boneca e recebeu um par de muletas. Seu pai a ensina que não existe situação que não tenha algo implícito capaz de nos fazer contentes.
Em sua primeira aplicação do "jogo", Pollyanna fica contente por não precisar das tais muletinhas. E, depois deste dia, passa a procurar, em qualquer situação, algo que a faça contente.
Certa vez, li um artigo que descrevia o livro Pollyanna como um livro sobre ressignificar. Um treino em ressignificação de conteúdo. Essa tal ressignificação é um conceito usado em neurolinguística e, embora eu não entenda nada disso, entendi que esse conceito nada mais é do que tomar algo e dar-lhe novo significado, voltando a atenção para outra parte de seu conteúdo. Eu faço isso muito bem. Ao menos tento sempre. E acho que foi Pollyanna que me ensinou.
Enfim, desde que "conheci" Pollyanna eu  creio que a história dela e o jogo do contente podem ser aplicados a várias situações.
Vamos então fazer aqui um joguinho rápido do contente?
A situação é a seguinte: um banheirinho infame de um apartamento alugado, que precisa de uma reforma urgente, a qual não foi autorizada pelo proprietário, ao menos por hora, porque ainda não desisti! Mas essa negativa me desanimou porque eu tinha cada detalhe da reforma em mente.
Bem, começando nosso joguinho, há tempos eu havia comprado um conjunto destes de colocar sabonete líquido, escovas, etc. Nem lembro onde comprei, mas com certeza, ou foi no mercado ou na SAARA.



Lembro de ter comprado porque gostei do padrão da estampa, com um certo ar retrô, e também porque foi super baratinho. E nesse dia da decepção com a obra não autorizada, foi este pequeno detalhe que alegrou meu dia.


Um conjuntinho barato ganhou novo significado, já que descobri que a estampa é uma reprodução de uma das lindas criações da designer irlandesa Orla Kiely. Orla começou desenhando chapéus e bolsas e hoje suas criações estampam roupas, acessórios, objetos de decoração, itens de papelaria... uma verdadeira gama de produtos. Aqui uma pequena amostra de suas criações com o padrão que me contentou.




Podemos combinar de tentar o jogo do contente mais vezes, aqui no Pot-pourri? Tá combinado, então!
E, por hoje, espero ter transmitido um pouquinho de contentamento a você e uma vontadezinha de olhar de novo pra sua sala que tem um sofazinho mais ou menos, mas um tapete incrível e muitas almofadas que te deixam super contente!

"Muitas vezes me acontece de brincar o jogo do contente sem pensar. A gente fica tão acostumada que brinca sem saber. Em tudo há sempre alguma coisa capaz de deixar a gente alegre, a questão é descobri-la."
Pollyanna
Comentários
1 Comentários

Um comentário:

  1. Eu demoro um pouquinho, mas sempre apareço!!
    Amei o post!!!
    Faz um tempo que eu ando bem Pollyana "jogando o jogo do contente sem saber"... E nas horas que parece não haver nada capaz de me alegrer "entrego, confio, aceito e agradeço"!
    Mil beijos,
    Naninha

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